segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Religião Egípcia .

Religião no Egito :

A religião egípcia pertence à classe dos cultos sem líderes. Akhenaten foi um gênio religioso e poderia ter conduzido seu povo ao monoteísmo, mas, de tal forma ultrapassara a índole de seu tempo, que seus ingentes esforços no sentido de estabelecer a crença em Aten deixaram impressão mínima na vida religiosa dos egípcios.
Os fatos da religião egípcia revelam quase nenhum progresso, dos primórdios da historia à conquista do Egito pelos romanos. Surpreende raça tão altamente evoluída na arquitetura, arte, literatura e mecânica, manter-se tão primitiva na religião.
A mais antiga religião egípcia de que temos noticia, remontando a quatro ou cinco mil anos antes de Cristo, é o animismo, com tendência para o politeísmo. Neste estágio permaneceu, praticamente, sem nenhum progresso, por milênios.
O animismo, gradativamente, cedera em tanto ao politeísmo, mas nos períodos posteriores da religião egípcia ainda encontramos a idolatria da natureza e elementos de fetichismo e magia. Os tão conhecidos deuses-animais do Egito representam o maior desenvolvimento da religião nas terras do Nilo.
O espírito de conservação era característico, e tão arraigado em sacerdotes e povos, que recebia, destes, fraco apoio a qualquer tendência para novas formas de religião. Como diz W. Max Müller ( "Religions of the Past and Present" Editado por James A. Montgomery, pág. 48.): "Não será demais insistir que todos os desvios do conservantismo reinante foram passos isolados e tímidos de um ou outro erudito mais avançado".
O fato de o maior número de relíquias dos egípcios primitivos consistir em túmulos e no que estes encerram, produziu em geral impressão popular de que os egípcios manifestavam grande interesse pela vida futura. Daí se conclui que os egípcios eram profundamente versados nos mistérios religiosos, o que não é exato. Durante longos períodos de tempo, diante dos quais a nossa civilização moderna parece evanecer, a religião das massas do Egito contava da espécie mais primitiva de idolatria da natureza. Os próprios sacerdotes não logravam acumular qualquer patrimônio de sabedoria religiosa a que possamos recorrer em nosso tempo. Mesmos os deuses que invocam, reputavam-nos falíveis, sujeitos ao sofrimento, e freqüentemente incapazes de atender aos rogos de seus fiéis. Acreditavam possuírem estes deuses "poderes pouco maiores do que pode esperar o povo com os recursos próprios da magia, da feiticeira"

Fonte: umbanda7.blogspot.com

Religião do Egito :

Considerado pelo historiador grego Heródoto de Halicarnaso (484 – 424 a.C.) como o povo mais espiritualizado da antiguidade, os egípcios possuem registros de suas primeiras manifestações religiosas datadas de quatro a cinco mil anos antes de Cristo.
Inicialmente os egípcios praticavam, como a maior parte dos povos primitivos, o animismo (adoração à natureza), permanecendo neste estágio por milênios, até que por volta de 3.000 a.C. começaram a acontecer modificações que levaram, juntamente com a evolução da civilização, ao desenvolvimento de uma religião complexa e cheia de divindades, embora com alguns resquícios do animismo, visto que os deuses egípcios possuíam formas zooantropomórficas (parte homem, parte animal). Apenas na XVIII dinastia, Amenófis IV, tentou estabelecer o monoteísmo, adotando como deus único Áton, o sol. Mas o poderoso clero não aceitou a mudança e passa a combater o Faraó. E logo após a sua morte, o culto aos vários deuses retornou.
O próprio sistema político do Egito antigo e a vida cotidiana eram fortemente ligados à religião. Os egípcios consideravam que os menores detalhes de suas vida dependiam da vontade dos deuses. O Faraó, governante supremo da região do Nilo, era considerado um deus encarnado, e como tal era merecedor de todo o respeito e adoração. Esta associação fortaleceu o governo e o próprio Faraó.
A antiga religião do Egito era sectária, os templos, por serem lugares sagrados, eram proibidos ao povo e apenas o Faraó e os sacerdotes tinham acesso a ele o que criava diferenças entre a religião praticada pelo povo e pelas altas camadas religiosas. Isto levava a adoração de diferentes deuses, inclusive era comum que cada cidade tivesse o seu deus de preferência.
Uma das características mais importantes do culto egípcio era a preocupação com a imortalidade e com a vida futura. Os egípcios acreditavam que o homem era composto do corpo físico perecível (khat), da alma imortal (ba) e de uma personalidade abstrata (ka), que seria um corpo espiritual. Após a passagem pela vida na terra, que era um estado transitório, a alma (ba) ia para o mundo espiritual encontrar-se com Osíris, onde seria julgado de acordo com as suas ações, depois seria encaminhado para uma região de venturas, caso tivesse sido bom, ou para um local de sofrimentos caso tivesse levado uma vida de maldades. E posteriormente reencarnaria para nova experiência no mundo dos vivos.
Um dos maiores exemplos da importância que a imortalidade da alma tinha para o povo e para a religião egípcia e o mito de Osíris. Conta a lenda que Osíris, filho de Geb (a Terra) e com ajuda de sua mulher Ísis, ensinou aos homens a agricultura (principal atividade econômica do Egito antigo). Seu irmão Seth, tomado de ciúmes, afoga Osíris no rio Nilo e depois o esquarteja e espalha seus pedaços pelo Egito. Ísis recolhe todos os pedaços, refaz-lhe o corpo e o ressuscita, tornando ele a viver no céu. Hórus seu filho mata Seth, vingando Osíris, e como prêmio recebe o trono do Egito. Esta lenda além de justificar a divindade dos Faraós, que são descendentes de Osíris, representa, através do retorno de Osíris a vida, a imortalidade da alma e a reencarnação.
Atualmente a antiga crença dos egípcios perdeu-se no tempo, a população daquele país hoje segue o islamismo, entretanto a contribuição legada por eles permanece. Através da sua grande preocupação com as questões espirituais e da vida além da morte deixaram muitos ensinamentos que, desenvolvidos por outras correntes religiosas, inspiram uma compreensão mais ampla da relação entre o homem e o mundo espiritual.

Fonte: www.terraespiritual.locaweb.com.br




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