terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Frações egípcias

Uma fração escrita como uma soma de frações unitárias distintas é chamada de fração egípcia. Por exemplo, 2/5 = 1/3 + 1/15. Os egípcios nunca escreviam (e raciocinavam) com 2/5, apenas com 1/3 + 1/15. Qual é a vantagem de se lidar apenas com frações unitárias, também chamadas de recíprocos?
Há duas razões principais:
  • A primeira razão é a praticidade. É muito mais fácil dividir 5 sacos de trigo entre 8 pessoas usando frações unitárias do que fazer a mesma divisão pesando 5/8 dos grãos para cada um. Inicialmente podemos dar meio saco para cada um, o que significa que já dividimos 4 sacos (1/2 x 8 = 4). Resta um saco que, se for dividido em 8 partes, dá mais uma parte para cada um. E como dividir em 8 partes é apenas dividir o saco pela metade, estas metades novamente em metades e, finalmente, estas novas metades em metades... dá para fazer a divisão no "olhômetro". Portanto, 5/8 = 1/2 + 1/8.
  • A segunda razão é a facilidade de comparar quantidades. Se você não tiver uma calculadora disponível, você é capaz de dizer de pronto se 3/4 é maior do que 4/5? Normalmente precisamos fazer algumas contas, como 3/4 = 15/20 e 4/5 = 16/20, para poder afirmar que 4/5 é maior do que 3/4. Usando frações egípcias não é preciso fazer conta alguma. Veja a seguir:
Agora, se a pergunta fosse: o que é maior, 1/2 + 1/4 ou 1/2 + 1/4 + 1/20? A resposta é imediata. E tem mais, sabemos que o segundo valor é 1/20 maior do que o primeiro!
Antes de aprender como obter as frações egípcias, é bom reforçar um pouco a idéia da comparação de frações não unitárias. A tarefa é:
Image Problema 5: Qual fração é maior, 4/7 ou 5/8?
Image Problema 6: Qual fração é menor, 3/11 ou 2/7?

Transformando frações em frações egípcias

Como uma fração egípcia representada por n/d é a soma de frações unitárias, todas diferentes, cuja soma é n/b, o cálculo parece ser uma coisa muito rápida... hmmmmm... nem sempre. Para facilitar estes cálculos, utilize a ferramenta abaixo. Esta ferramenta dá apenas um dos vários resultados possíveis.


Fonte: http://www.numaboa.com/escolinha/matematica/240-calculando-com-os-egipcios?start=1 

Cultura

A Cultura do Egito envolve muitas nuances, de acordo com cada período histórico do país.
É impossível falar da cultura do Egito sem antes pagar um justo tributo a um factor natural que foi preponderante para o desenvolvimento da civilização egípcia em uma estreita faixa de terras cercadas por desertos: a água.
                                      Ficheiro:Tutanchamun Maske.jpg
O Rio Nilo  é a base de tudo. Rio que nasce no coração da África, atravessa o deserto e deságua no Mar Mediterrâneo. Era o Nilo que fornecia a água necessária à sobrevivência e ao plantio no Egipto. No período das cheias, as águas do rio Nilo transbordavam o leito normal e inundavam as margens, depositando ali uma camada riquíssima de húmus, aproveitada com sabedoria pelos egípcios para o cultivo tão logo o período de enchentes passava.
A arte egípcia refere-se à arte desenvolvida e aplicada pela civilização do antigo Egipto na beira do vale do rio Nilo no Norte de África. Esta manifestação artística teve a sua supremacia na região durante um longo período de tempo, estendendo-se aproximadamente pelos últimos 3.000 anos antes de Cristo e demarcando diferentes épocas que auxiliam na clarificação das diferentes variedades estilísticas adoptadas: Período Arcaico, Império Antigo , Império Médio, Império Novo, Época Baixa, Período ptolemaico e vários períodos intermédios, mais ou menos curtos, que separam as grandes épocas, e que se denotam pela turbulência e obscuridade, tanto social e política como artística. Suas crenças eram tão grandes que eram capazes de mumificar seus deuses. O processo de mumificação era tão complexo, que hoje em dia, por serem tão difíceis, poucos egípcios sabem como mumificar alguém
Na República Árebe do Egito  destaca-se, principalmente a questão de serem politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses.

 Fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_do_Egito

Clima

     
        O clima no Egito é árido subtropical. Há diferenças notáveis entre o clima experimentado no norte e no sul do país. Na região de Luxor e Aswan, e na costa do Mar Mediterrâneo, você deverá contar com temperaturas razoáveis durante o ano todo.
No Cairo e no Delta do Nilo, entretanto, as temperaturas no inverno podem não ser tão agradáveis, e os viajantes podem enfrentar um clima bem frio durante esta estação.
Se você estiver viajando entre os meses de Novembro e Março, num programa que inclua trekking na região do Sinai, velejar pelo Nilo ou acampar no deserto você deve estar preparado para temperaturas muito abaixo do normalmente esperado, principalmente durante a noite. Próximo ao Monte Sinai, as temperaturas freqüentemente caem para níveis bem abaixo do agradável. Vá preparado! 

Fonte :http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/egito/clima-do-egito.php

Localização Geográfica

Egito tem uma extensão de 1.001.449 quilômetros quadrados. Tem fronteiras ao leste com Israel e o Mar Vermelho, ao sul com Sudão, ao oeste com Líbia e ao norte com o Mar Mediterrâneo.
Egito é um país eminentemente desértico. O deserto de Líbia (por o oeste), que em realidade é o deserto do Sahara, se caracteriza pelas suas finas areias e imensas dunas. Em cambio, pelo leste, o deserto se mantém, mas com um aspecto totalmente diferente num terreno seco e desolado onde se erguem uma sucessão de rochas calcinadas pelo sol conhecidas como Cordilheira Arábiga ou Deserto Arábigo. Também a Península do Sinai, ao oeste do país entre os golfos de Suez e Aqaba, é muito árida. Nela encontra-se o Monte Sinai e o Monte Catarina, este último com 2.642 metros de altitude, sendo o mais alto do país.
Em meio deste espetáculo desértico, onde só a impressionante beleza da desolação é capaz de oferecer, se produz um milagre: do nada surge um precioso e inesquecível vergel. O responsável desta beleza é o Nilo, o rio mais longo do mundo com 6.671 quilômetros. As cheias anuais proporcionam um limo que alimenta as terras circundantes, proporcionando um excelente adubo que produz colheitas abundantes nos cultivos e uma exuberante vegetação em suas margens. O leito do rio oscila entre os 15 e 20 quilômetros na zona do vale, atingindo os 250 quilômetros na região conhecida como Delta do Nilo (com forma de leque), formado por inumeráveis braços nos que se divide a corrente, dando lugar a uma extensa planície de terrenos cultiváveis. Nesta zona se concentra uma alta porcentagem da população do Egito.
O clima do Egito é muito quente e úmido. As temperaturas oscilam entre os 48 e 50 graus centígrados em pleno deserto e entre os 26 e 27 graus na zona do Delta nos meses de verão. Na temporada de inverno as temperaturas se situam entre os 14 e 15 graus centígrados em todo o país. São habituais as tormentas de areia, muito perigosas, pois a escuridão que produzem é total, ademais de que a areia o cobre praticamente tudo fazendo o ar quase irrespirável.
Não podemos esquecer o Canal de Suez que substitui ao istmo natural que unia, milhares de anos atrás, África com Saía. Sua construção se inicio em 1859 e dez anos depois se abriu à navegação. Tem 161 quilômetros de comprimento e entre 70 e 125 metros de largura.

Ficheiro:Egypt map topo.png


 Fontes : http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Egypt_map_topo.png
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/egito/geografia-do-egito.php

Conhecendo um pouco sobre o Egito ( Imagens ).

Mapa do Egito. Fonte: educamel.blogspot
Nome: República Árabe do Egito
Capital: Cairo
Língua Oficial: árabe
Governo: República Semipresidencialista
Formação: 
Primeira Dinastia: 3.150 a.C
Independência do Reino Unido: 28 de fevereiro de 1922
Declaração da República: 18 de junho de 1953
Área: 1.001.449 km²(29º)
População: 81.713.517 habitantes (16º)
Maiores Cidades:
Cairo: 8.105.071 habitantes

Cairo - maior cidade do Egito

Alexandria: 4.388.219 habitantes
Alexandria - segunda maior cidade do Egito
Giza: 3.348.401 habitantes
Giza - terceira maior cidade do Egito

PIB: US$ 216.830 bilhões (40º)
IDH: 0,620 (101º)
Expectativa de Vida: 71,3 anos (106º)
Mortalidade Infantil: 29,3/mil (115º)
Alfabetização: 71,4 (132º)
Moeda: Libra egípcia

Meses Egípcios .














 


O ano egípcio de 23-22 aC possui o mês correspondente a agosto com 30 dias. A partir de então, este mesmo mês voltou a possuir 29 dias salvo nos anos bissextos, quando tinha um dia a mais. Esse novo calendário passou a se chamar Alexandrino.
Esta reforma não foi aceita integralmente e os dois calendários permaneceram paralelos até pelo menos 238 dC. Os astrônomos e astrólogos mantiveram a notação antiga. Ptolomeu usava-o, salvo no tratado de fenômenos anuais em que o novo calendário tinha mais conveniência.
Os persas adotaram o antigo calendário egípcio em 500 aC. Não é bem certo se foi adotado exatamente ou com modificações. Os armênios ainda o adotam. Os três últimos meses do calendário armênio correspondem exatamente aos três primeiros do antigo calendário egípcio. Em seguida vêm os cinco dias finais, característicos deste.
O calendário alexandrino é ainda usado na Etiópia, na igreja Cóptica e para fins de agricultura no moderno Egito e vizinhos do norte da África.


Fonte: www.quediaehoje.net













































































Calculando com os egípcios .

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Os egípcios da Antiguidade possuíam um sistema numérico decimal não-posicional, ou seja, a posição ocupada pelos algarismos não tinha influência no valor que representavam. Havia símbolos para 1, 10, 1.000, 10.000, 100.000 e 1.000.000. Os detalhes deste sistema e os símbolos usados são descritos no texto Numerais egípcios.
Usando seus "algarismos", os egípcios faziam adições e subtrações agrupando e rearranjando os símbolos. A multiplicação e a divisão baseavam-se essencialmente em múltiplos binários. As frações eram comumente utilizadas, mas apenas as frações unitárias eram permitidas, com duas honrosas exceções para 2/3 e 3/4. Todas outras eram escritas como a soma de frações de numerador 1. A geometria se limitava a áreas, volumes e similaridade. Os egípcios também resolviam algumas equações algébricas, assim como sistemas de equações de segundo grau.
Parece que a fama dos matemáticos egípcios atravessou fronteiras. Sabe-se que Thales, Pitágoras e outras feras da matemática visitaram o Egito para ampliar seus conhecimentos. Então, nada mais justo do que pegar uma carona e ver o que havia de tão interessante naquela época 

Adição e Subtração

Vamos tomar como exemplo uma adição bem simples: 28 + 5. Observe na figura 1 como o conjunto das unidades foi agrupado e como um conjunto de 10 unidades foi substituído pelo símbolo que corresponde a 10.
28 + 5 = 33
Fig.1 - Somando com algarismos hieroglíficos
A subtração obedecia o critério inverso. Os símbolos que correspondiam ao valor a ser subtraído eram retirados do valor original. Caso fosse necessário, alguns símbolos do valor original podiam ser desmembrados em 10 símbolos do valor imediatamente abaixo dele. A figura 2 mostra como o método era aplicado.
33 - 5 = 28
Fig.2 - Subtraindo com algarismos hieroglíficos

Multiplicação

Os egípcios baseavam as operações de multiplicação dobrando o multiplicando e os resultados obtidos, um jeito muito peculiar (e rápido) de encontrar o resultado desejado. Acompanhe o exemplo abaixo, onde serão usados algarismos arábicos para multiplicar 35 por 12:
     35 x 1 =  35  ........ 35 x  1
     35 x 2 =  70  ........ 35 x  2
     70 x 2 = 140  ........ 35 x  4
    140 x 2 = 280  ........ 35 x  8
    280 x 2 = 560  ........ 35 x 16

O multiplicador 12 pode ser visto como 4 + 8 = 12. Selecionando 4 e 8 da tabela acima, pode-se escrever a multiplicação de uma outra maneira:

     35 x 12 = 35 x (4 + 8)
             = (35 x 4) + (35 x 8)
             = 140 + 280
     35 x 12 = 420

A preguiça é a mãe da invenção . Para facilitar os cálculos de multiplicação, os egípcios perceberam que dava muito menos trabalho calcular uma tabela de valores dobrados cujos resultados pudessem, posteriormente, ser utilizados numa simples soma. O exercício mostrado a seguir dá uma idéia do ganho de tempo e de esforço:

Divisão

Se a multiplicação é a soma sucessiva de um determinado valor, a divisão é o número de vezes que determinado valor pode ser subtraído de outro. Por exemplo: 2 x 3 é o mesmo que 2 + 2 + 2 = 6 e 6 ÷ 2 = 3 significa que podemos subtrair 2 de 6 três vezes. Sabendo disso, como é que os egípcios calculavam uma divisão como, por exemplo, 329 ÷ 12? Novamente criavam tabelas de valores dobrados tomando por base o dividendo:

     12 x  1 =  12
     12 x  2 =  24
     12 x  4 =  48
     12 x  8 =  96
     12 x 16 = 192
     12 x 32 = 384

Depois disso, subtraíam do dividendo o valor da tabela que estivesse logo abaixo. Do resultado obtido, subtraíam novamente o valor da tabela logo abaixo e assim sucessivamente até não ser mais possível realizar subtrações como mostrado a seguir:
     329 - 192 = 137  ......... (192 = 12 x 16)
     137 -  96 =  41  ......... ( 96 = 12 x  8)
      41 -  24 =  17  ......... ( 24 = 12 x  2)
      17 -  12 =   5  ......... ( 12 = 12 x  1)

Estas operações mostravam que

     329 = (12 x 16) + (12 x 8) + (12 x 2) + (12 x 1) + 5
         = 12 x (16 + 8 + 2 + 1) + 5
         = (12 x 27) + 5
     329 = 27 + 5/12

Ora, acabamos de ver que os egípcios não admitiam frações que não fossem unitárias. Como é que ficava a fração 5/12 obtida nesta divisão? Ela era transformada em 5/12 = 1/3 + 1/12 e o resultado era mostrado como:
     329 ÷ 12 = 27 + 1/3 + 1/12

E aí gostaram , bacana né ?!
 
 Fonte : http://www.numaboa.com/escolinha/matematica/240-calculando-com-os-egipcios