segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Calendário egípcio

O Calendário egípcio é considerado um dos primeiros calendários conhecidos da história da humanidade e está ligado com a sua ocupação nas margens do rio Nilo. A cerca de 11 mil anos A.C., algumas plantas foram domesticadas na Ásia e a agricultura de pequena escala teve início no Egito em torno de 7000 a.C., como pode ser visto no artigo da Scientific American. Imagina-se que a razão dos egípcios criarem o calendário deva-se à necessidade de se preparar para a época de plantio nas imediações do rio Nilo, ou Aur ou Ar, que significa negro, numa alusão à terra negra trazida pelo rio no regime das cheias. Esta terra é bastante fértil e que serve como adubo natural.
Na pré-história evidências mostram que o Homem-de-neandertal já usava o Calendário lunar, baseado no Período sinódico da Lua e que dura 29,53059 dias. Uma das razões para se acreditar nesta hipótese está relacionada com a própria palavra Mês, ou em inglês, "Month" e que está associado com a palavra Lua, em inglês "Moon". O ano lunar, para os egípcios era composto de 12 aparições da Lua, perfazendo 354 dias.
O regime de águas do Rio Nilo pode ser dividido em três partes: o período das cheias, o período de plantio e o período da colheita. Como elas são periódicas, ou seja, são cíclicas, estes ciclos levaram à criação do calendário egípcio. Cada um destes ciclos durava quatro meses.
Os egípcios perceberam que as cheias do rio Nilo coincidiam com o nascimento heliacal da estrela Sirius, que fica na constelação do Cão Maior ou Canis Major. À medida que o Sol surgiu no horizonte o brilho da estrela era atenuada. Desta forma, os egípcios alteraram o calendário ajustando-o com este evento, sendo o primeiro dia do ano criando o calendário solar.
As evidências estão presentes no Papiro de Carlsberg I que é uma cópia do livro de Nut, deusa do céu, cujos desenhos estão presentes nos túmulos dos faraós Seth e Ramsés IV. Este documento diz que, depois do desaparecimento por 70 dias de "Soped" no céu ocidental, ele reaparece ao lado do deus Khépri. Segundo a mitologia, a estrela Sirius é chamada "Soped" que representa o deus Osíris, o símbolo da realeza, que representa a vegetação e a vida no Além. Assim sendo, o nascimento helíaco de Sirius repete-se ano após ano com a periodicidade próxima do ano trópico, ou seja, em data fixa durante 3000 anos. De acordo com este calendário, o ano era dividido em 12 meses de 30 dias acrescido de 5 dias especiais para homenagear os deuses Hórus, Seth, Ísis e Osíris.
Estas estações estão associadas com a época das inundações (Akhet), a época do plantio e cultivo dos grãos (Peret) e a época da colheita (Shemou). Cada estação tinha 12 décadas, agrupadas em meses com 30 dias. Motivados pela observação dos astros, eles perceberam que havia uma defasagem de 11 1/4 dias ao ano. Desta forma os egípcios acrescentaram mais 5 dias, considerados sagrados para homenagear os deuses, chamados "heryou-renpet", ou seja, os dias que estão para lá do ano, chamados pelos gregos de Epagómenes.
 


calendario egipcio
       Calendário Egípcio

A semana tem origem astrológica: cada um dos sete dias era dedicado a um deus, associado a diferentes astros visíveis no céu. O mês resultou da periodicidade das fases lunares. O ano foi estabelecido com base na agricultura, ao observar-se a alternância das estações. Todo calendário serve para planejar a economia de um povo e, também, sua religiosidade. Por isso, em toda a história, o controle do tempo esteve reservado a quem detinha o poder.

 Fontes : http://pt.wikipedia.org/wiki/Calend%C3%A1rio_eg%C3%ADpcio
http://www.vaicomtudo.com/calendario-egipcio.html



Religiões egípcias

As raízes da religião egípcias encontram-se nas aldeias neolíticas, anteriores à organização do Estado. Como a maioria dos povos primitivos, os primeiros egípcios tinham uma atitude de respeito em relação aos fenômenos da natureza- o Sol, a Lua, o Nilo - e às características marcantes dos animais - a ferocidade do leão, a força do crocodilo, etc. As primeiras divindades que surgiram eram quase sempre representadas sob a forma de um animal. Os egípcios veneravam especialmente o Sol: devem ter percebido que a vida depende dele e o adoravam sob vários nomes e diversos cultos. À medida que foram aprendendo a dominar a natureza, passaram a valorizar as qualidades humanas e o antropomorfismo - concepção dos deuses sob a forma humana - apareceu na religião egípcia, algum tempo antes do advento da primeira dinastia.

Os egípcios eram politeístas. Cada nomo possuía o seu próprio deus, - senhor do lugar -, freqüentemente associado a um animal, enfeixando atribuições e poderes diferentes. Apenas as cerimônias do culto, executadas pelos altos sacerdotes, eram semelhantes para os diversos deuses. Quando uma cidade se tornava importante politicamente, o deus local tendia a aumentar de prestígio e o seu culto crescia. Assim ocorreu com o deus Ra de Heliópolis, o Ptah de Mênfis, o Hórus-Falcão do Delta, o Amon-Ra de Tebas, o Ibis-Tot de Hermópolis.

A religião influenciava profundamente a vida dos egípcios. Consideravam que os menores detalhes de seu quotidiano e tudo que os cercava das cheias previsíveis do Nilo à morte acidental de um animal dependia inteiramente da disposição dos deuses.

Errorismo

A partir de 1990 os movimentos fundamentalistas islâmicos iniciaram uma série de ataques terroristas, que tinham como principal alvo os turistas ocidentais, com o objectivo de privar o país de uma das suas principais fontes de divisas. Foram também atingidos intelectuais seculares e a minoria copta. Em 1990 o presidente do parlamento egípcio Rafaat Mahgub é assassinado por fundamentalistas. O estado egípcio responde a estes ataques com detenções maciças, execuções e a declaração do estado de emergência.
Durante a década de 90 os grupos islâmicos procuram converter o Egito em um estado teocrático realizaram uma batalha incansável contra o governo de Mubarak, que não hesitou em prorrogar o estado de emergência e executou 15 pessoas em 1993. No início de 1998 eram estimadas em 1.251 as vítimas de atentados e assassinatos políticos, enquanto que o número de prisioneiros políticos era estimado entre 10 mil e 30 mil, dependendo da fonte.
Dentre os atentados merece destaque aquele praticado em novembro de 1997, pelo grupo fundamentalista al-Gamaa al-Islamiya, no qual foram mortos 60 turistas em Luxor, prejudicar o turismo estaria dentre os objetivos dos terroristas.

Independência do Egito

Em 1922, o Reino Unido concedeu a independência ao Egipto e Ahmad Fuad tornou-se rei com o título de Fuad I. Esta independência era simplesmente nominal, uma vez que o governo britânico se reservava ao direito de interferir nos assuntos internos do Egito se os seus interesses fossem postos em causa. Em 1923 foi promulgada a constituição do país, que estabelecia uma monarquia constitucional como sistema político vigente. As primeiras eleições para o parlamento tiveram lugar em 1924 e em uma delas saiu vitorioso o partido Wafd, cujo líder, Saad Zaghlul, tornou-se primeiro-ministro.
O Wafd tinha o desejo de libertar completamente o Egito do poder britânico. Em Novembro de 1924 o comandante do exército britânico no Egipto foi assassinado e a polícia descobriu ligações entre a morte do comandante e militantes do Wafd. Em consequência, o primeiro-ministro Zaghlul demitiu-se.
As eleições que tiveram lugar logo após esta crise dariam de novo a vitória ao Wafd. O rei Fuad, que temia este partido, ordenou o encerramento do parlamento e, em 1930, apoiado em políticos que eram contra Wafd, impõe uma nova constituição ao Egipto, que reforçava o poder da monarquia.
Com a morte de Fuad em 1936, o seu filho, Faruk I, decide recuperar a constituição de 1923. Novas eleições deram a vitória ao Wafd, que formou um novo governo. No mesmo ano, o Egipto e a Inglaterra assinaram um tratado onde os termos levaram a uma redução do número de militares ingleses no país e confirmaram uma aliança militar entre as duas nações. Este tratado permitiu ao Egipto a entrada na Liga das Nações.
A Segunda Guerra Mundial fez com que a Inglaterra aumentasse a sua presença militar no Canal do Suez. Embora o país se tenha declarado neutro, muitos líderes nacionalistas egípcios desejavam uma vitória das potências do Eixo. Eles acreditavam que isso livraria o país da presença inglesa. Em 1942, perante a ofensiva militar da Alemanha sobre a Líbia, o embaixador britânico no Egipto pressionou o rei Faruk a nomear um governo do partido Wafd, já que esta força política tinha assinado o tratado de 1936, dando uma maior segurança à Inglaterra quanto à posição do Egipto no conflito. Nahas Paxá tornou-se primeiro-ministro e colaborou com os Aliados até ao fim da guerra. Mas o prestígio do Wafd no movimento nacionalista viu-se afetado e o partido perdeu muitos líderes. Em uma tentativa de melhor a sua imagem perante a opinião pública, o partido ordenou reformas na educação e promoveu a formação da Liga Árabe (1945).
Em 1948 o Egipto e outros países árabes tentaram sem sucesso impedir o estabelecimento do estado de Israel na região histórica da Palestina.
O sentimento anticolonialista estava em seu apogeu, quando em 1948 foi criado o Estado de Israel, o Egito e outras nações árabes fizeram um guerra contra o novo estado. Em decorrência da derrota, ocorreram grandes manifestações populares contra a monarquia. Em contexto de insatisfação pela corrupção nos meios governamentais, foi criado, dentro do exército egípcio, um grupo nacionalista denominado Movimento dos Oficiais Livres, liderado pelo general Muhammad Naguib e coronel Gamal Abdel Nasse.



Tropas israelenses na Guerra de Suez




Religião Egípcia .

Religião no Egito :

A religião egípcia pertence à classe dos cultos sem líderes. Akhenaten foi um gênio religioso e poderia ter conduzido seu povo ao monoteísmo, mas, de tal forma ultrapassara a índole de seu tempo, que seus ingentes esforços no sentido de estabelecer a crença em Aten deixaram impressão mínima na vida religiosa dos egípcios.
Os fatos da religião egípcia revelam quase nenhum progresso, dos primórdios da historia à conquista do Egito pelos romanos. Surpreende raça tão altamente evoluída na arquitetura, arte, literatura e mecânica, manter-se tão primitiva na religião.
A mais antiga religião egípcia de que temos noticia, remontando a quatro ou cinco mil anos antes de Cristo, é o animismo, com tendência para o politeísmo. Neste estágio permaneceu, praticamente, sem nenhum progresso, por milênios.
O animismo, gradativamente, cedera em tanto ao politeísmo, mas nos períodos posteriores da religião egípcia ainda encontramos a idolatria da natureza e elementos de fetichismo e magia. Os tão conhecidos deuses-animais do Egito representam o maior desenvolvimento da religião nas terras do Nilo.
O espírito de conservação era característico, e tão arraigado em sacerdotes e povos, que recebia, destes, fraco apoio a qualquer tendência para novas formas de religião. Como diz W. Max Müller ( "Religions of the Past and Present" Editado por James A. Montgomery, pág. 48.): "Não será demais insistir que todos os desvios do conservantismo reinante foram passos isolados e tímidos de um ou outro erudito mais avançado".
O fato de o maior número de relíquias dos egípcios primitivos consistir em túmulos e no que estes encerram, produziu em geral impressão popular de que os egípcios manifestavam grande interesse pela vida futura. Daí se conclui que os egípcios eram profundamente versados nos mistérios religiosos, o que não é exato. Durante longos períodos de tempo, diante dos quais a nossa civilização moderna parece evanecer, a religião das massas do Egito contava da espécie mais primitiva de idolatria da natureza. Os próprios sacerdotes não logravam acumular qualquer patrimônio de sabedoria religiosa a que possamos recorrer em nosso tempo. Mesmos os deuses que invocam, reputavam-nos falíveis, sujeitos ao sofrimento, e freqüentemente incapazes de atender aos rogos de seus fiéis. Acreditavam possuírem estes deuses "poderes pouco maiores do que pode esperar o povo com os recursos próprios da magia, da feiticeira"

Fonte: umbanda7.blogspot.com

Religião do Egito :

Considerado pelo historiador grego Heródoto de Halicarnaso (484 – 424 a.C.) como o povo mais espiritualizado da antiguidade, os egípcios possuem registros de suas primeiras manifestações religiosas datadas de quatro a cinco mil anos antes de Cristo.
Inicialmente os egípcios praticavam, como a maior parte dos povos primitivos, o animismo (adoração à natureza), permanecendo neste estágio por milênios, até que por volta de 3.000 a.C. começaram a acontecer modificações que levaram, juntamente com a evolução da civilização, ao desenvolvimento de uma religião complexa e cheia de divindades, embora com alguns resquícios do animismo, visto que os deuses egípcios possuíam formas zooantropomórficas (parte homem, parte animal). Apenas na XVIII dinastia, Amenófis IV, tentou estabelecer o monoteísmo, adotando como deus único Áton, o sol. Mas o poderoso clero não aceitou a mudança e passa a combater o Faraó. E logo após a sua morte, o culto aos vários deuses retornou.
O próprio sistema político do Egito antigo e a vida cotidiana eram fortemente ligados à religião. Os egípcios consideravam que os menores detalhes de suas vida dependiam da vontade dos deuses. O Faraó, governante supremo da região do Nilo, era considerado um deus encarnado, e como tal era merecedor de todo o respeito e adoração. Esta associação fortaleceu o governo e o próprio Faraó.
A antiga religião do Egito era sectária, os templos, por serem lugares sagrados, eram proibidos ao povo e apenas o Faraó e os sacerdotes tinham acesso a ele o que criava diferenças entre a religião praticada pelo povo e pelas altas camadas religiosas. Isto levava a adoração de diferentes deuses, inclusive era comum que cada cidade tivesse o seu deus de preferência.
Uma das características mais importantes do culto egípcio era a preocupação com a imortalidade e com a vida futura. Os egípcios acreditavam que o homem era composto do corpo físico perecível (khat), da alma imortal (ba) e de uma personalidade abstrata (ka), que seria um corpo espiritual. Após a passagem pela vida na terra, que era um estado transitório, a alma (ba) ia para o mundo espiritual encontrar-se com Osíris, onde seria julgado de acordo com as suas ações, depois seria encaminhado para uma região de venturas, caso tivesse sido bom, ou para um local de sofrimentos caso tivesse levado uma vida de maldades. E posteriormente reencarnaria para nova experiência no mundo dos vivos.
Um dos maiores exemplos da importância que a imortalidade da alma tinha para o povo e para a religião egípcia e o mito de Osíris. Conta a lenda que Osíris, filho de Geb (a Terra) e com ajuda de sua mulher Ísis, ensinou aos homens a agricultura (principal atividade econômica do Egito antigo). Seu irmão Seth, tomado de ciúmes, afoga Osíris no rio Nilo e depois o esquarteja e espalha seus pedaços pelo Egito. Ísis recolhe todos os pedaços, refaz-lhe o corpo e o ressuscita, tornando ele a viver no céu. Hórus seu filho mata Seth, vingando Osíris, e como prêmio recebe o trono do Egito. Esta lenda além de justificar a divindade dos Faraós, que são descendentes de Osíris, representa, através do retorno de Osíris a vida, a imortalidade da alma e a reencarnação.
Atualmente a antiga crença dos egípcios perdeu-se no tempo, a população daquele país hoje segue o islamismo, entretanto a contribuição legada por eles permanece. Através da sua grande preocupação com as questões espirituais e da vida além da morte deixaram muitos ensinamentos que, desenvolvidos por outras correntes religiosas, inspiram uma compreensão mais ampla da relação entre o homem e o mundo espiritual.

Fonte: www.terraespiritual.locaweb.com.br




Economia do Egito .

A economia do Egito tem um PIB de aproximadamente 200 bilhões de dólares, segundo o método PPC. O Egito tem quatro principais fontes econômicas, em primeiro lugar vem o turismo, que tem como atrações as pirâmides, e o litoral do Mar Mediterrâneo. Em segundo lugar vem a extração e a exportação de petróleo, que gera emprego e lucros para o governo. Em seguida vem os impostos e as taxas alfandegárias que são cobradas sobre os navios que passam pelo canal de Suez, e em último vem as ajudas que são arremetidas por egípcios que vão para outros países e mandam dinheiro para suas famílias. No tempo antigo, a economia do Egito era à base de trocas.

História da economia

Economia é toda baseada na agricultura, com o método de produção asiático. O faraó era o dono de todas as terras do país, organizando todo trabalho agrícola. Também administrava as construções, e minas
No Egito predominava o regime de servidão coletiva, onde todos eram obrigados a trabalhar para sustentar o faraó, ou pagavam tributos na forma de bens para o estado.
As principais atividades econômicas exercidas no Egito eram a agricultura, criação de animais, comércio externo e forjamento de metais.

 

Comércio

O comércio no Egito funcionava a base de trocas, pois não conheciam o dinheiro naquela época. Essa prática se tornou mais intensa no novo Império, quando as importações e exportações se intensificaram com os contatos comercias com a ilha de Creta, a Palestina, Fenícia e a Síria.
Além disso, desenvolveram uma indústria bastante artesanal, com produção de armas, barcos, cerâmica, tijolos, tecidos, objetos de vidro, couro e metais. Todos esses produtos que eram produzidos pelos artesãos eram exportados. Os produtos mais importados pelos egípcios eram o marfim, peles de animais, perfumes e outros utensílios usados pelos ricos.

Transportes

Com as construções das pirâmides era necessário transportar as pedras de navio. Durante as cheias do Nilo, os egípcios faziam as pedras flutuar até a orla do deserto. Esses navios eram construídos de madeira do Líbano.
Esses navios eram dirigidos com a ajuda de grandes remos, presos à popa. Os egípcios foram os primeiros a usar velas. Mas, para atravessar o Nilo, os homens comuns do Egito utilizavam barcos de junco para pescar e caçar.

Metalurgia

Os egípcios primitivos aprenderam a usar o cobre e o ouro. Forjavam ferramentas, armas e jóias. Depois começaram a fabricar bronze mais duro de cobre e estanho em fornalha. Já no novo Império, inventaram foles que eram operados com o pé. O metal derretido era despejado em formas.

Agricultura

Na agricultura destacaram-se no cultivo cevada, faziam cerveja, bebida, e, finalmente o papiro natural do delta do Nilo, servia para fabricar cordas, sandálias, barcos e principalmente papel (papiro), muito usado até a Idade Média.


Pecuária

No Egito se criavam: bois, carneiros, cabras, porcos, aves e asnos. A criação de cavalos só começou no Egito quando os hicsos invadiram o país em 1750 a.C., que usaram os cavalos contra o exército egípcio, que copiou a estratégia depois da invasão. A carne era um alimento de luxo, só os ricos podiam desfrutar dos prazeres das carnes. A população pobre só comia carne em ocasiões festivas e especiais.

  Fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_do_Egito

A Bandeira do Egito .

Bandeira do Egito
Bandeira do Egito
Aplicação
Proporção 2:3
Adoção 4 de Outubro de 1984
Cores
Preto
Vermelho
Branco

Ouro



A bandeira do Egito foi adotada em 4 de outubro de 1984. É composta por 3 faixas horizontais de mesmo tamanho. As faixas são vermelha, branca e preta. A origem dos elementos desta bandeira está no Império Turco - Otomano .

Significado das cores

Vermelha

Simboliza a história do país.

Branca

O branco representa a Revolução de 1952 que permitiu a deposição do rei Faruk I, e que acabou com a definitiva proclamação da República.

Preta

A cor preta simboliza o final da opressão do colonialismo britânico sobre sobre o povo egípcio. E também a morte dos Faraós Tutankamon e Menés.
O escudo é um símbolo da paz no Egipto desde a Guerra dos 6 Dias,e também um dos simbolos egipcio mais importantes.







A Bandeira do Egito .

Bandeira do Egito
Aplicação
Proporção 2:3
Adoção 4 de Outubro de 1984
Cores
  Preto
  Vermelho
  Branco

Ouro

A Bandeira do Egito .

Bandeira do Egito
                                                           
                                         Aplicação

2:3

4 de Outubro de 1984
Cores
  Preto






Curiosidades sobre o Egito .

A escrita egípcia, inicialmente denominada hieroglífica, era composta de pequenas figuras que representavam as coisas. Essa era a escrita sagrada, que se encontrava nos túmulos e templos. Posteriormente ela foi simplificada, dando origem a escrita hierática, que era usada pelos sacerdotes nos textos sagrados. E ainda surgiu uma terceira escrita, muito mais simples, usada pelos escribas e pela população em geral. Os hieróglifos foram decifrados por um francês chamado Champollion. Entender sinais tão complicados só não era mais difícil do que descobrir o mistério das pirâmides. 
                                    
Por isso, Champollion teve que contar com uma pequena ajuda. Em 1779, os exércitos de Napoleão trouxeram do Egito a pedra da Roseta:  um pedaço de basalto negro onde estava gravado um texto em grego, em hieróglifos e em demótico. Está última forma era uma escrita egípcia mais simplificada, empregada nos papiros administrativos e literários. Na versão grega, o texto era um decreto baixado por Ptolomeu V em 196 a.C. Os dois outros poderiam ser traduções. Por ordem de Napoleão Bonaparte a estela foi reproduzida e litografada e várias cópias enviadas a diversos especialistas em línguas mortas.Em 1807, Jean-François Champollion aceitou o desafio de decifrar. A partir dos nomes próprios do texto grego, ele comparou os outros dois textos até descobrir certas semelhanças. Foram necessários quatorze anos para o professor dispor de algumas chaves para entender o enigma: No total, foram.vinte e três anos desde a data de sua descoberta até  Champollion pudesse decifrar integralmente o seu conteúdo. Enfim, a pedra da Roseta e as inscrições de outros monumentos egípcios revelaram grandes segredos.

A matemática era usada principalmente na construção dos templos, pirâmides e outras grandes obras, como os diques e as barragens, que impediam as cheias do Nilo. Foram as mesmas cheias desse rio que levaram os egípcios a desenvolverem a geometria, que servia para dividir as terras, pois quando as águas baixavam e as divisões das propriedades sumiam era necessário reconhecê-las novamente. Eles sabiam medir áreas de triângulos, retângulos e hexágonos, e o volume de cilindros e pirâmides. Como se vê, todas as forças da natureza sempre estiveram muito presentes na vida dos egípcios, e isto mostra porque eles as idolatravam tanto, dando muito poder para quem as propagavam como divinas (sacerdotes e faraós), e criaram uma cultura em torno de si mesmas, fazendo com que um povo inteiro vivesse para elas e em torno delas.

As pirâmides egípcias foram construídas há mais de 3000 anos. A maior, localizada em  Gizé, tem 2,3 milhões de blocos de pedra, alguns pesando nove toneladas, mas ninguém sabe como foram sobrepostos. A suposição mais divulgada aponta para milhares de pessoas a empurrarem os enormes blocos de pedra por rampas durante vários anos. Haja força ou será que foi pura matemática? 
 
  Agora, uma nova teoria afirma que a elevação das pedras - bem como dos obeliscos - foi conseguida recorrendo a papagaios de papel, então feitos com linho. As experiências para o demonstrar foram lideradas pela consultora californiana Maureen Clemmons.

  Foi em Junho de 1997 que Clemmons começou a usá-los no terreno para testar a sua teoria, quando tentou levantar, sem sucesso, um obelisco de 180 quilos diretamente ligado a um papagaio. No final desse ano, usando um "parafoil" (papagaio preso a viatura), conseguiu elevar um tronco de sequóia com 2,5 metros de comprimento. No ano seguinte, o obelisco inicial foi levantado na horizontal com uma asa delta e um "parafoil", depois de os papagaios ficarem destruídos na experiência.

   Em Maio deste ano, concluíram com sucesso um teste e, um mês depois, chamaram a comunicação social para testemunhar a repetição da proeza. Dois homens, seis polias e um papagaio, ajudados por ventos de 25 a 30 quilômetros por hora, levantaram um obelisco com 3,4 toneladas de peso em 25 segundos. Como explica Clemmons, "o papagaio providenciava toda a tração e elevação para erguer o monumento, enquanto as polias davam vantagens mecânicas e os homens pilotavam o papagaio". Gomes da Cruz não tem dúvidas de ser possível usar papagaios para estas tarefas.

de blocos de pedra, alguns pesando nove toneladas, mas ninguém sabe como foram sobrepostos. A suposição mais divulgada aponta para milhares de pessoas a empurrarem os enormes blocos de pedra por rampas durante vários anos. Haja força ou será que foi pura matemática? 
 
  Agora, uma nova teoria afirma que a elevação das pedras - bem como dos obeliscos - foi conseguida recorrendo a papagaios de papel, então feitos com linho. As experiências para o demonstrar foram lideradas pela consultora californiana Maureen Clemmons.
  Foi em Junho de 1997 que Clemmons começou a usá-los no terreno para testar a sua teoria, quando tentou levantar, sem sucesso, um obelisco de 180 quilos diretamente ligado a um papagaio. No final desse ano, usando um "parafoil" (papagaio preso a viatura), conseguiu elevar um tronco de sequóia com 2,5 metros de comprimento. No ano seguinte, o obelisco inicial foi levantado na horizontal com uma asa delta e um "parafoil", depois de os papagaios ficarem destruídos na experiência.
   Em Maio deste ano, concluíram com sucesso um teste e, um mês depois, chamaram a comunicação social para testemunhar a repetição da proeza. Dois homens, seis polias e um papagaio, ajudados por ventos de 25 a 30 quilômetros por hora, levantaram um obelisco com 3,4 toneladas de peso em 25 segundos. Como explica Clemmons, "o papagaio providenciava toda a tração e elevação para erguer o monumento, enquanto as polias davam vantagens mecânicas e os homens pilotavam o papagaio". Gomes da Cruz não tem dúvidas de ser possível usar papagaios para estas tarefas.




História da Matemática no Egito .

Antes do quarto milênio a.C. um forma primitiva de escrita estava em uso na Mesopotâmia. Num processo gradual evoluíram os primitivos registros pictográficos para uma ordem linear de símbolos mais simples. Surge a escrita cuneiforme, que dava significado pelos arranjos das marcas em cunha.
Foi encontrada uma rocha A Pedra Rosetta, em 1799, egípcia, que trouxe muitas informações a respeito dos números. Encontrou-se uma numeração hieroglífica que baseava-se no sistema decimal.
Determinados símbolos indicavam valores de 10, 100, 1.000, 10.000 e 100.000. Por repetição desses símbolos, escrevia-se o número desejado.
As pirâmides egípcias exibiam tão alto grau de precisão na construção e orientação que lendas surgiram em torno delas. A sugestão de que a razão do perímetro da base da pirâmide Queops, para a altura foi conscientemente posta no valor 2p está em desacordo com o que se sabe da geometria dos egípcios.
Aos egípcios também podemos atribuir a autoria do primeiro calendário. Tendo-se interessado pela observação dos astros, concluíram que a inundação anual do Nilo ocorria pouco depois que a estrela Siriús se levantava a leste, logo antes do sol. Assim, como essas aparições da Siriús ocorriam em intervalos de 365 dias, os egípcios estabeleceram um calendário solar feito de doze meses de trinta dias cada um e mais cinco dias de festa.
Ocorre que esse ano oficial era curto demais por um quarto de dia e foram necessárias correções pois a cada quatro anos, as estações avançavam em um dia.
Outra fonte de informação sobre a matemática antiga, além dos escritos hieroglíficos, são alguns papiros egípcios de mais de três milênios de idade.
O maior deles, conhecido como Papiro de Rhind ou Papiro Ahmes usa uma escrita chamada hierática, diferente da hieroglífica.
A base ainda é o sistema decimal, mas já são adotados sinais especiais para representar dígitos e múltiplos de potências de dez. O número quatro, por exemplo, não é mais representado com quatro barras verticais mas com uma barra horizontal. E assim por diante com outros números.
O homem da Idade da Pedra não tinha necessidade de usar frações pois podia tomar como unidade a menor porção possível. Mas as culturas posteriores, Idade do Bronze, começaram a sentir necessidade de trabalhar com frações. Existe uma notação especial para uma fração na escrita hieroglífica e hierática.
Os egípcios trabalhavam bem com a fração 2/3, para a qual tinham um sinal hierático. Tanto que para achar um terço de um número, primeiro achavam 2/3 e tomavam a metade disso.
Conheciam usavam o fato de que dois terços da fração unitária 1/p ser a soma de duas frações unitárias 1/2p e 1/6p, e sabiam que o dobro da fração 1/2p é a fração 1/p.
É interessante verificar o modo como os egípcios encaravam frações de forma geral m/n. Não como uma "coisa" elementar, mas como parte de um processo incompleto. Por exemplo, a fração 3/5, para nós irredutível, era pensada como soma de três frações unitárias 1/3 + 1/5 + 1/15.
O papiro de Rhind fornece uma tabela para a transformação de frações gerais em somas de frações unitárias. Começa fornecendo 2/n como soma de frações unitárias, para todos os valores ímpares de n de 5 a 101. E assim outros equivalentes.O último item da tabela decompõe 2/101 em 1/101 mais 1/202 mais 1/303 mais 1/606. Isso mostra uma habilidade aritmética que é difícil de encontrar mesmo atualmente, apesar de nossos recursos técnicos e tecnológicos.
O tipo de combinação de frações escolhidas não é explicada. O porque de uma certa combinação e não outra, fica sem resposta.
O mais curioso que é saber como se desenvolve na mente, no raciocínio do escriba, o método para combinar as frações unitárias, permanece um mistério.
Ahmes começa sua obra garantindo que ela "forneceria um estudo completo e minucioso de todas as coisas... e o conhecimento de todos os segredos", por isso a parte principal do papiro que se segue às tabelas é composta de oitenta e quatro problemas sobre questões variadas. Os problemas geralmente usam cerveja, pão e coisas do cotidiano para se expressar.
A operação aritmética fundamental no Egito era a adição. A multiplicação e divisão eram efetuadas no tempo de Ahmes por sucessivas duplações. Um exemplo: a multiplicação de 69 por 19 seria efetuada somando 69 com ele mesmo para obter 138, depois adicionando a si próprio para alcançar 276, novamente duplicando para obter 552 e mais uma vez, dando 1104, que é dezesseis vezes 69. Como 19 = 16 + 2 + 1, o resultado da multiplicação de 69 por 19 é 1104 + 138 + 69, ou seja, 1311.
Na divisão, inverte-se o processo de "duplação", e o divisor é dobrado sucessivamente em vez do multiplicando.
Identifica-se, também, em alguns problemas o uso da propriedade de comutatividade da multiplicação.
No papiro Ahmes encontram-se ainda muitos problemas que mostram conhecimento de manipulações equivalentes a regra de três.
A maioria dos problemas são do tipo "aritmético", mas já aparecem alguns do tipo "algébrico", em que pede-se a solução para uma incógnita numa equação linear da forma x + ax = b ou x + ax + bx = c, onde a, b e c são conhecidos e x é a incógnita.
Não há comprovações de que os egípcios conheciam o Teorema de Pitágoras, mas existem problemas geométricos no papiro Ahmes, que mostram que tinham conhecimento de como calcular a área de um triângulo isósceles, tratando-o como dois triângulos retângulos, deslocando-se um deles de modo que os dois juntos formam um retângulo.
Começa a ser utilizada uma teoria sobre congruência e já são utilizadas provas matemáticas. O problema com a geometria dos egípcios é que lhes faltava uma clara distinção entre o que era exato e o que era aproximação.
No entanto, a regra dos egípcios para achar a área do círculo é considerada um dos maiores sucessos da época: Ahmes assume que a área de um campo circular com diâmetro de nove unidades é a mesma de um quadrado com lado de oito unidades. Significa que o valor encontrado para p (atualmente a área do círculo é dada por p r2) é 31/6. Mas mesmo assim não dá sinais de saber que a área do círculo e do quadrado não são exatamente iguais.
Não se conhecem teoremas ou demonstrações formais da matemática egípcia, mas as comparações sobre perímetros, áreas de círculos e quadrados são as primeiras afirmações precisas da história a respeito de figuras curvilíneas.
Apesar de tudo isso os egípcios não evoluíram muito em sua matemática. A matemática de Ahmes era a de seus antepassados. A vida estável, tranqüila do povo egípcio parece não ter motivado seus progressos na área do cálculo.
A grande maioria dos problemas apresentados por Ahmes e em outros papiros encontrados daquele tempo, dizem mais respeito a aritmética e geometria práticas. Não houve desenvolvimento de teorias formais. Cada solução era encontrada especificamente para determinado problema.
Contudo historiadores dizem que a matemática grega deve ter se baseado na dos egípcios.

               



 

Registo no túmulo do Rei Menes, fundador da 1.ª dinastia, provavelmente do resultado de um conquista. As gravações registam um saque de 400 000 bois, 1 422 000 cabras e de 120 000 escravos.