quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Influências e Tradições Egípcias .

                     historia do egito
                          Civilização egipcia

Segundo a história conhecida dos egípcios, os faraós, vistos como semi-deuses, eram considerados descendentes de divindades.
As divindades teriam sido os primeiros a reinar sobre as terras do Egito. Assim o deus Rê foi o deus dos deuses, quando esse se retirou, em seu lugar assumiu Shu que mais tarde deixaria o trono para seu filho Geb.
Geb era o pai de Osiris que assumiu seu lugar, quando esse foi para o céu.
Quase toda a cultura do antigo Egito tem como base o reinado de Osiris, foi Osiris quem implantou a cultura egipcia, uma das mais conhecidas do mundo antigo.
Osiris aboliu a antropofagia e deu início a produção de pães, cerveja e vinho, além de fundar vários templos e culto aos deuses.
O povo egípcio, apesar de ser um povo extremamente fechado, quando o assunto são as classes sociais, proporcionou muitos intercâmbios culturais com os maiores nomes e culturas da história das civilizações.
A cultura mais presente no Egito, além da sua própria, era a hebraica, ou judaica, devido ao longo tempo em que conviveram pacificamente juntos. Segundo a Bíblia, só com o nascimento de Moisés, um nobre egípcio que mais tarde descobriria ser descendente dos hebreus, tirando todo o povo judeu do Egito, outrora bem tradado, transformado em um povo escravo.
Na passagem do povo judeu pelo Egito notamos vários fatos misteriosos, entre eles: O povo judeu sempre foi superior aos seus anfitriões, devido a sua estrutura social, comparada a de poucos povos do passado, como a cultura da Babilônia e a cultura grega.
A Grécia, aliás,  foi um povo com muita proximidade com o povo egípcio, devido a suas culturas, ambas consideradas avançadas até os dias de hoje. Esse intercâmbio cultural proporcionou aos dois povos um conhecimento tão vasto que, talvez por questões estratégicas, boa parte dessa tecnologia é desconhecida até hoje. Dos conhecimentos abertos ao público, a maior parte foi destruìda, devido a guerras e destruições da maior biblioteca da antiguidade, onde estavam a maior parte dos escritos gregos, egípcios e hebraicos.
Apesar desse intercâmbio, os dois povos, egípcio e grego, sempre mantiveram a sua independência. Sua harmonia era tanta que até alguns de seus deuses eram identificados em ambas tradições religiosas.
Essa tolerância ao politeísmo, facilitou uma aproximação dos grandes gênios gregos ao Egito, por outro lado, a matemática, geometria e astronomia, pode ter sido um dos motivos de os intelectuais gregos terem tanto interesse na cultura egípcia, os egípcios, é claro, aproveitavam a ciência desses sábios gregos para evoluírem ainda mais. A cultura egípcia só seria interrompida pelas invasões e guerras, para as quais não estavam preparados.
Segundo especialistas, as pirâmides são o simbolo da eternidade, apesar de alguns estudos recentes afirmarem que as pirâmides são anteriores aos faraós, o fato é que as pirâmides estão arraigadas a cultura egípcia e aos faraós.
Segundo esses estudos, a pirâmite representa, não só a hierarquia política e social desse povo, mas também a sua religião, assim a cultura egípcia tinha muito mais em comum com as tradições hebraicas e gregas do que nós poderíamos imaginar.
No topo dessas pirâmides, está o faraó, representando também a Hórus, o primeiro faraó, filho de Osíris a última divindade a reinar sobre a Terra. Assim, quando todo Hórus morria, ascendia para Osiris, o deus, sendo suscedido por seu filho que passaria a ser o novo Hórus.
Segundo sua tradição, o faraó não era quem governava por conquista mas por ascensão
Apesar de o faraó poder ser um mortal, sua coroação era seguida de um ritual misterioso, o qual identificava quem de fato seria o escolhido, aquele que tem a divindade. Essa cerimônia nos faz lembrar das cerimônias que escolhem o Papa.
Segundo a tradição egípcia,  a sucessão dos faraós era hereditária, já que o faraó era considerado um deus. Será que o sangue azul tam alguma coisa a ver com isso? – e ascender para o sol, para o deus Amom Ra, teria a ver com acender o fogo?
Nas pirâmides, o faraó representava o topo, não só o maior poder, mas também aquele que tem ligação direta com o divino, portanto todo egípcio sob o seu poder, estaria também sob o poder do sol, de Amom Rá.
Assim como na Igreja católica, onde os mistérios mais avançados são restritos a poucos sacerdotes, os faraós também eram iniciados nos mistérios de sua religião, além serem assessorados pelos magos.
A passagem em que um mago egípcio se envolve em um embate de magia com Moisés, onde o bastão de Moisés vira uma serpente e devora a serpente em que fora transformado o bastão do mago, tornou-se clássica.
A era dos faraós não foi perfeita, houve muitos fatos pouco explicados, como a morte do jovem Tutankhamon, supostamente assassinado. O fato é que foi uma civilização que durou milhares de anos, teria continuado, se não fossem as guerras.
Ao contrário de outras civilizações, na civilização egípcia não havia conflitos, todo o poder era muito bem definido, a hierarquia era perfeita, mesmo em casos de conspirações.
Algumas sociedades secretas, até hoje, se inspiram em rituais egípcios.

      Fonte :http://icommercepage.wordpress.com/2010/02/16/as-influencias-e-tradicoes-egipcias/

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